sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

O futebol é o espetáculo da selvageria

Eu não gosto de futebol. Nunca admirei! O que seria um espetáculo dá lugar à selvageria. E eu nem pretendo entrar no problema mais escancarado da questão, que é, o cara passar fome, ser roubado na maior cara-de-pau pelos governantes que ele mesmo elegeu e sofrer as dificuldades de um país injusto. Ainda assim ele não se rebela. Mas enfrenta a polícia e quem mais for por causa do time de futebol que perdeu.

A questão que quero falar aqui é a da violência, da truculência de um animal selvagem, de um troglodita. Por exemplo, ao final de um jogo que assiti, um torcedor parte para cima de uma policial mulher para lhe dar um soco. Por que? Porque ela estava protegendo os árbitros ou os jogadores, o que nem faz diferença para este caso. Não vou falar da covardia que é bater em mulher, pois, trata-se de uma policial treinada para o tipo de situação. A questão é a bestialidade do ato em si, a falta de motivo.

Na confusão, lá vai a polícia, plenamente dentro da razão e do dever de manter a ordem, dá pauladas, tiros de borracha, bombas de gás lacrimogêneo e depois vem ainda os “pobres” torcedores, sangrando e aos prantos, denunciar a violência policial. Ora, que inversão mais absurda é essa? Vai por mim: a polícia nunca vai querer entrar em confronto com ninguém. Eles não estão lá para isso. Mas um bando de loucos, dignos de cadeia e uma bela paulada de cassetete, vem em massa para cima dos policiais como se quisessem descontar a raiva.

Minha indignação e incapacidade de entender o que se passa na mente destes animais, começam pelo fato de que nem os policiais nem ninguém, senão o próprio time, têm culpa do fracasso. A outra questão é que não adianta brigar contra a polícia: você sempre vai perder. A outra é que o time perdendo ou ganhando talvez faça você mais triste ou feliz, mas certamente não vai mudar em nada sua vida. A outra questão é: o que um ponto de ônibus tem relacionado com o jogo? Nada, certo? Então, por que depredá-lo? Se a pessoa fica com “raivinha”, bate o pezinho, chora, faz dengo porque o timinho do coraçãozinho dela perdeu e decide descontar nos outros, é hora de entrar a polícia (porque essa gente não tem pai nem mãe) e dar uma bela surra para por cada um no seu devido lugar. Até, quem sabe, um dia estes acéfalos entenderem que... é só um jogo! E nem são eles quem jogam ou vivem daquilo! É só... uma grande ilusão! Gostosa, é verdade... mas só para quem sabe apreciar.
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